"Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus que apresenteis os vossos corpos por sacrifício vivo, santo e agradável à Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus". (Romanos 12:1-2)
Quando Deus criou a raça humana, não estabeleceu quaisquer distinções grupais, do tipo judeus e gentios, por exemplo. Todos os descendentes de Adão eram chamados "filhos do homem" e eram como uma só família. Deus os exortou para que todos Lhe obedecessem e andassem no Seu caminho.
A grande maioria, no entanto, recusou a oferta, preferindo seguir a sua própria vontade. Deus , então, permitiu que eles seguissem os seus próprios caminhos.
Contudo, por volta do ano 2000 a.C. , dentre as multidões que viviam no mundo, Deus escolheu um homem de fé, Abraão, e fez dele uma nação que deveria ser o Seu povo escolhido, representantes especiais, através dos quais Ele poderia falar e agir. Durante cerca de 2000 anos, o Deus Pai (A 1a pessoa da Santíssima Trindade) cuidou, pacientemente, da Sua nação escolhida , mas Israel, além de se rebelar, tornou-se corrupta. Deus permitiu, então, que o povo seguisse os seus próprios caminhos, tal como ocorreu com a raça humana, antes de Abraão.
Em seguida, Deus enviou o Seu Filho (A 2a pessoa da Santíssima Trindade) ao mundo, para salvar os pecadores arrependidos e formar um povo único, a Igreja. Algum tempo depois da morte, ressurreição e ascensão do Senhor Jesus, o Espírito Santo (A 3a pessoa da Santíssima Trindade) desceu dos céus a fim de habitar em todos os membros da Sua Igreja e conferir-lhes poder: " mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, até aos confins da terra". (Atos 1:8)
A partir daí, todas as pessoas, nascidas de Deus, e que tenham recebido, de fato, o batismo com o Espírito Santo, passam a ser Seus representantes aqui neste mundo, uma vez que são templos do Espírito Santo. Há muitas pessoas que querem conhecer a vontade de Deus para as suas vidas. Elas querem uma direção correta, saber que decisões devem tomar, e desejam, de fato, fazer o que é certo e agradável, o problema, entretanto, é que nem todas estão dispostas a pagar o preço, que é entregar as suas vidas em sacrifício vivo e santo a Deus (que é o culto racional).
Diante da necessidade de uma tomada de decisão, há quem recorra a cultos irracionais (falsos profetas, leitura de mãos e outros consultam os livros de auto ajuda e há quem procure por alguém que possa prever o seu futuro, a sua sorte)
Ainda há muita gente que, apesar de freqüentar uma Igreja, não sai de casa sem consultar, o horóscopo, nos jornais ou revistas. O verdadeiro cristão não está preocupado com sorte ou azar, nem vive em função dos seus próprios desejos, mas é guiado única e exclusivamente pelo Espírito Santo, que habita no seu ser.
Na época em que o Apóstolo Paulo escreveu a epístola, o império romano vivia um período de prosperidade efervescente, o povo, no entanto, estava atolado na lama da prostituição, da orgia, do homossexualismo e do adultério, entre outras outras práticas promíscuas.
Os romanos haviam instituído um culto ao deus grego chamado Dionisio, que, mais tarde, passaram a chamar de Baco. Durante esses cultos eles apresentavam os seus corpos em sacrifício a esse deus pagão, e se entregavam totalmente à carnalidade.
O sacrifício apresentado pelos romanos era morto, porque estava debaixo do pecado, e o salário do pecado é a morte:
"Agora, porém, libertados do pecado, transformados em servos de Deus, tendes o vosso fruto para a santificação, e por fim a vida eterna; porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito
de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor". (Romanos 6:22-23)
A pergunta é a seguinte: quais são os benefícios que obtivemos, no tempo em que nós vivíamos como escravos do pecado? O Senhor Jesus disse: "Eu Sou a videira, vós os ramos. Quem permanece em Mim, e Eu,
nele, esse dá muito fruto; porque sem Mim nada podeis fazer". (João 15:5)
Deus nos concedeu o livre arbítrio, ou seja ; o direito de pensar e agir, de acordo com a nossa própria vontade.
Use da sua liberdade e faça a escolha certa.
Deus abençoe, em nome do Senhor Jesus.
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