"Dispõe-te, vai a grande cidade
de Nínive, e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até mim." (Jonas
1:2)
Jonas era um Profeta de Deus;
vivia muito bem na sua terra, até o dia em que Deus o manda sair da zona de
conforto para clamar contra a cidade de Nínive, onde existiam cerca de 120 mil
pessoas extremamente idólatras, como foram as de Sodoma e Gomorra.
Esta cidade tinha uma intensa
atividade cultural e era famosa pelo grande número de bibliotecas. Era a
capital da Assíria e foi fundada pelo povo babilônico, que era um povo
guerreiro, detestado pela maneira extremamente cruel com que tratava os seus
prisioneiros de guerra.
Jonas, resistindo à vontade de
Deus, tentou fugir da Sua presença e embarcou em um navio que ia para Társis,
sul da Espanha que, na época, era considerado o "fim do mundo".
Observe caro (a) leitor (a), que
o livro de Jonas faz menção a duas cidades: Nínive, que representa a vontade de
Deus e Társis, que representa a vontade da carne.
Deus, então, lançou sobre o mar
uma grande tempestade, o navio estava a
ponto de ir a pique. Os marinheiros, apavorados, oravam cada um ao seu deus.
Eles eram religiosos, contudo, não conheciam o Verdadeiro Deus. Ao descobrirem
a causa de toda aquela tormenta, e após esgotarem outras alternativas, a pedido
do próprio profeta desobediente, lançaram Jonas ao mar, e a tempestade se
acalmou.
Mas o Senhor enviou um grande
peixe que tragou Jonas e ele permaneceu, no ventre do peixe, por três dias e
três noites. A experiência vivida por Jonas, no interior do peixe, lhe
proporcionou uma oportunidade para se libertar da indiferença ao clamor da alma
humana.
Uma coisa é resistir ao chamado
de Deus, outra coisa é rejeitar!
Deus fez o peixe devolver Jonas à
praia e lhe determinou:
"Dispõe-te e vai à grande
cidade de Nínive, e proclama contra ela a mensagem que eu te digo." (Jonas
3:2)
Observe que, na primeira chamada,
Deus mandou CLAMAR, ou seja, proferir em alta voz, gritar! Agora, no entanto,
Ele manda PROCLAMAR, que significa pronunciar-se publicamente, em alta voz e
com tom solene, como se fora um Decreto
ou uma Lei.
A mensagem de Jonas não foi rica,
nem em seu vocabulário, muito menos em seu conteúdo, contudo, O SEU TESTEMUNHO
DE VIDA, através da experiência no ventre do peixe e o livramento que Deus lhe
deu, foi o suficiente para que toda a população se arrependesse de todos os
seus pecados e se convertesse ao Deus que salvou o Seu Profeta das ondas revoltas do mar.
O Profeta, no entanto, ao invés
de ser grato a Deus pela Sua misericórdia, fica revoltado quando o povo de
Nínive se converte, e pede para morrer. Afasta-se de Nínive e fica observando a cidade à sombra de uma planta.
No dia seguinte, Deus envia um
verme que devora, rapidamente, a planta e Jonas, novamente, fica extremamente
aborrecido. Mais uma vez, desgostoso, pede para morrer e Deus o repreende:
"...Tens compaixão da planta
que não te custou trabalho, a qual não fizeste crescer, que numa noite nasceu e
numa noite pereceu; e não
hei de eu ter compaixão da cidade
de Nínive, em que há mais de cento e
vinte mil pessoas, que não sabem discernir
entre a mão
direita e a mão esquerda, e também muitos
animais?" (Jonas 4:10-11)
Jonas, no seu nacionalismo
radical, certamente acreditava que a salvação era privilégio reservado somente
aos judeus.
Deus quer nos usar para levar a
mensagem de salvação a todas as pessoas, independentemente da sua raça ou do
seu caráter.
Deus abençoe, em nome do Senhor
Jesus.
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