9 de junho de 2015

NÃO ENTERRE SEUS TALENTOS



Os antigos orientais, do tempo do Senhor Jesus, tinham por hábito esconder os objetos preciosos debaixo da terra para mante-los em segurança. Nesta parábola dos talentos, o homem é Deus, os servos somos nós  (toda a humanidade)  e os talentos são os recursos colocados à nossa disposição. 

"Pois será como um homem que, ausentando-se do país, chamou os seus  servos  e  lhes  confiou os seus bens. A um deu cinco talentos, a outro, dois e a outro, um, cada um segundo a sua própria capacidade; e, então, partiu. O que recebera  cinco talentos saiu imediatamente a negociar  com  eles e  ganhou  outros  cinco.  Do mesmo  modo, o  que recebera dois ganhou outros dois.  Mas o que receberá um, saindo, abriu uma cova e escondeu o dinheiro do seu senhor".  
(Mateus 25:14-18)
   
Você,  certamente,  já  deve  ter  ouvido  alguém  dizer assim: - Ah!  Como  eu gostaria de ter algum talento, para fazer isso ou aquilo. Na verdade, todos  nós  recebemos de Deus  algum  talento, de acordo  com  a nossa capacidade mas, também, responsabilidades. Deus não vai deixar nas mãos de um médico cirurgião a responsabilidade de construir um  edifício, nem tampouco  irá exigir que um mestre de obras realize algum procedimento cirúrgico. Há  uma diferença, tanto na quantidade, quanto na  qualidade  do serviço que podemos realizar. Os talentos são diferentes (nem todos somos como o Neymar), mas a fidelidade  exigida é a mesma; no caso do futebol, é o esforço físico, o empenho. O fato é que os talentos que Deus nos concedeu não são para serem  guardados,  muito  menos para, apenas, satisfazerem os nossos próprios projetos pessoais, mas para serem utilizados em benefício da coletividade, de um modo geral. Aqui neste mundo,  nem sempre a nossa  fidelidade e o nosso desempenho são reconhecidos perante os homens, mas, em nós, sempre produzirão frutos, porque Deus é fiel e justo. É importante lembrarmos que nós só possuímos aquilo que usamos!
    
As oportunidades que  nós  não  valorizamos, que desperdiçamos  e,  muitas  vezes,  até  mesmo desprezamos, outras pessoas aproveitam. Quando  o  senhor  foi  ajustar  contas  com os servos, chamou  os  dois  que multiplicaram os talentos de servos bons e fieis e os abençoou. Quanto  ao  que havia  escondido  o  talento,  chamou-o  de  servo  mau  e negligente, e mandou que lhe retirasse o talento e desse ao que tinha dez.
    
O  problema  do  servo  infiel  não  foi  ter  pouca  capacidade,  pois  o  senhor distribuiu os talentos segundo a capacidade de cada um. O  que  o  impediu  de  obter êxito foi o medo, pelo fato de achar que não tinha capacidade alguma para negociar o talento recebido. Os outros dois servos creram, não duvidaram e não ficaram esperando por nada nem por ninguém, mas apenas agiram a fé. E você? O que você tem feito com o (os) talento (os) que Deus lhe deu? O Apóstolo Paulo disse:

"Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé". (2 Timóteo 4:7)

Não importa a situação em que você se encontra atualmente, reaja, levante  a cabeça e use a sua fé e, também, algum talento que você possui, porque você tem plenas condições de multiplicá-lo. Acredite, porque você tem valor!
    
Deus abençoe, em nome do Senhor Jesus.

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