"Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que, estando em mim, não der fruto, ele o corta; e todo o que dá fruto , limpa, para que produza mais fruto ainda." (João 15:1-2)
O Senhor Jesus usa, neste texto, a figura da videira como símbolo de Israel, o povo por Ele escolhido, uma vez que, para a cultura da época, a videira era considerada como símbolo da paz e da prosperidade. Vale lembrar que os doze homens que foram enviados por Moisés para reconhecimento da terra de Canaã, voltaram trazendo um ramo da videira e um cacho de uvas. (Nm 13:23)
No Antigo Testamento a imagem da videira indicava Israel, o povo que Deus plantou, com muita esperança, na terra prometida, e lhe concedeu todo tipo de privilégios, mas que, infelizmente, só produziu frutos ruins.
"Que mais se podia fazer ainda à minha vinha, que eu lhe não tenha feito? E como, esperando eu que desse uvas boas veio a produzir uvas bravas?" (Isaías 5:4)
No evangelho de João, o Senhor Jesus se apresenta como a videira verdadeira, a única fonte de vida frutífera para os que realmente O seguem. Ele não é uma videira, mas, sim, a Videira, a ÚNICA!
O tronco pode existir sem os ramos, mas os ramos jamais vão poder existir sem o tronco, de onde vem toda a sua subsistência. Se os ramos forem cortados, o seu tronco, em pouco tempo, produzirá novos ramos, no entanto, nenhum ramo consegue sobreviver, se não estiver ligado ao tronco. Os ramos da videira, diferentemente de todas as demais árvores frutíferas, nunca se afastam do tronco, pelo contrário, estão sempre grudados, seguindo a mesma direção do tronco.
Um ramo produz não apenas uma uva, mas um cacho de uvas.
Da mesma forma o cristão deve estar sempre ligado à Videira Verdadeira e produzir os frutos que o Senhor Jesus espera de cada um de nós.
Os frutos apresentados pelo cristão não podem se resumir à renúncia do pecado, mas tem que refletir a imagem de Cristo, principalmente no que diz respeito ao seu caráter.
O fato de alguém, simplesmente, ser curada ou liberta dos vícios, não é o suficiente para se falar em conversão. Ela tem que nascer da Água (Palavra de Deus) e do Espírito (Espírito Santo), conforme o Senhor Jesus ensinou a um líder religioso e membro do Sinédrio, chamado Nicodemos. (João 3:5)
Aqueles que, verdadeiramente, nasceram de Deus, receberam uma nova natureza e foram cheios do Espírito Santo. Isso, a gente identifica não pelos muitos dons que possam apresentar, mas sim, pelos FRUTOS!
Deus abençoe, em nome do Senhor Jesus.
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