9 de janeiro de 2012

VOCE ESTÁ  PRONTO PARA A FORNALHA?


O  livro de Daniel, em seu capítulo 3,  fala do primeiro império do rei da Babilônia, Nabucodonosor, que, usando de um costume entre os reis
assírios, mandou fazer uma estátua, de cerca de 30 metros de altura e que, provavelmente, tinha a sua  imagem.

Assim, o  primeiro império mundial de Nabucodonosor iniciou-se com a inauguração de uma estátua para ser adorada por todos os habitantes  da terra.

A ordem era muito clara: " Qualquer que não se prostrar e não a adorar será, no mesmo instante, lançado na fornalha de fogo ardente". 
(Daniel 3:6).
      
Nabucodonosor queria consolidar todas as nacionalidades do mundo em uma única nação. Todavia, para alcançar esse objetivo era necessário que o governo fosse supremo em tudo, tanto no sentido religioso quanto no sentido civil.

A Roma pagã, séculos depois fez o mesmo, perseguindo os cristãos, porque realizavam cultos de louvor a  Jesus Cristo, e não  ao imperador romano, César, que se considerava um ser divino. Hitler seguiu o mesmo caminho.

O fato é que grande convocação foi feita e todas as autoridades dos povos, sob  o vasto domínio do monarca, estavam presentes para dar prestígio a inauguração da nova religião. Havia muita música e muita pompa.

Era tudo feito no sentido de agradar tão somente aos olhos e aos ouvidos e despertar emoções no povo.  Era tudo totalmente oco e vazio.

Não havia nada que lembrasse do verdadeiro sacrifício de sangue, do perdão do pecado, do Espírito Santo e, muito menos, do novo nascimento.
        
Era uma festa religiosas, sem sangue, que exaltava ao homem e se opunha a Deus, que colocava o culto as imagens em lugar do culto a Deus.

Agora, imagine a cena: uma enorme multidão espalhada na planície diante da gigantesca estátua de ouro. Ao soar a musica, todas as pessoas se prostam em adoração ao ídolo. Todas as pessoas idólatras, naturalmente, porque os três hebreus não  se curvaram. 
OS VULTOS DOS TRÊS HEBREUS SE DESTACAVAM EM PÉ NA PLANÍCIE.
         
Entao, os três hebreus, (Sadraque,  Mesaque e Abede-Nego) foram acusados, porque não  se curvaram.
          
Os seus acusadores fizeram questão de destacar a sua raça (judeus), portanto, estrangeiros, com a possível implicação de que não estavam sendo  gratos ao rei.

O rei, tomado de ira, manda trazer os três rapazes a sua presença, oferecendo-lhes oportunidade de negar a acusação. Os três  jovens reconhecem a veracidade da acusação e em lugar de se defenderem, se mostram dispostos a deixar o seu caso nas mãos de Deus, sem estipular quaisquer condições para com Deus. Para eles libertação ou martírio eram igualmente possíveis, no plano de Divino.

O rei se encheu de fúria e com o rosto transformado contra os três jovens, ordenou que a fornalha fosse aquecida sete vezes mais do que normalmente se fazia e os três foram lançados em meio as chamas.

 Nabucodonosor, entretanto, muito espantado, percebeu a presença de uma quarta pessoa na fornalha, reconhecendo-a como um ser sobrenatural e todos viram que o fogo não teve poder algum sobre aqueles servos do Deus Altíssimo.

A milagrosa libertação da fornalha ardente tinha o propósito de demonstrar a soberania do único e verdadeiro Deus sobre a nação que havia feito cativo o Seu povo, o que o rei Nabucodonosor teve que reconhecer.

O diabo sempre vai, de alguma forma, tentar nos fazer curvar diante dele (até o Senhor Jesus foi tentado), visando nos desqualificar diante de Deus. Cabe a cada um de nós resistirmos e defendermos a nossa fé.  "Porque guardaste a palavra da minha perseverança, também te guardarei da hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro, para    experimentar os que habitam sobre a terra.
Venho sem demora. Conserva o que tens, para que ninguém tome a tua coroa". (Apocalipse 3:10-11)
         
Que Deus abençoe.

Bispo João Batista

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